A conjugação desses dois factores colocou o petróleo em níveis idênticos aos de 2004, com uma queda de perto de 11 por cento, entre segunda e sexta-feira, e chegou a menos 70 por cento no último ano e meio.
A execução de um clérigo xiita na Arábia Saudita, que reavivou o conflito no Médio Oriente, coincide com os planos do Irão para voltar a exportar petróleo e gás, quando forem levantadas as sanções nos próximos meses.Grande parte do milhão de barris diários que o Irão deve acrescentar à oferta mundial será canalizada para a Ásia, mercado dominado até há pouco tempo pela Arábia Saudita, mas onde produtores como o Iraque e a Rússia começam a ganhar terreno.
Com um novo concorrente dentro da OPEP e diante do possível arrefecimento da economia chinesa, que ameaça reduzir a procura, a Arábia Saudita dificilmente vai aceitar uma redução do tecto de produção, o que aumentaria os preços, mas poria em risco a sua fracção de mercado.